Sociedade da Informação
Inclusão e Exclusão
O número de usuários da Internet é muito difícil de ser estimado com precisão. No Brasil, os dados variam muito de fonte para fonte. Além disso, o crescimento do número de usuários é rápido, tornando as informações rapidamente desatualizadas. As estimativas mais recentes sobre a quantidade de usuários brasileiros foram divulgadas em janeiro de 2001 pelo Ibope eRatings e pelo serviço norte-americano Nielsen//NetRatings. Segundo as duas instituições, havia 9,8 milhões de internautas em dezembro de 2000, o que perfaz 5,7% da população brasileira. Destes, 4,8 milhões são usuários ativos (acessaram a Internet pelo menos uma vez entre novembro e dezembro).
A empresa norte-americana NUA fez uma compilação de dados sobre o acesso à Internet em quase todos os países do mundo. Segundo essa compilação, o Brasil ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de proporção da população com acesso à Internet, perdendo para o Uruguai com 9%. A taxa brasileira é inferior à média mundial, que, segundo a NUA (dados de novembro de 2000), é de 6,71% (407,1 milhões). Nos Estados Unidos, o país com a maior proporção de pessoas plugadas à Internet, 55,83% da população tem acesso à rede.
A questão é a seguinte: maior acesso a internet significa aumento da produção de conhecimento?
Conforme minha perspectiva está afirmativa torna-se negativa, infelizmente. Observando o comportamento de muitos jovens usando a web percebe-se que ela ainda não utilizada para fins de busca de conhecimento, mas sim para entretenimento. Não que ela não seja usada para a solução de problemas, eu observo que o foco do uso não é este. Espero que esteja sendo clara. Vejo que o Brasil precisa investir mais em políticas inclusivas de uso a informação digital e melhorar significativamente a qualidade da educação nas escolas públicas. Inclusão digital sucinta alfabetização. É preciso ter uma visão critica em meio tantas informações. Neste aspecto, a internet nem sempre inclui.
De todo modo, é óbvio, a web é sem dúvida imprescindível em nossas vidas. Já faz parte de nosso dia a dia. Mas, nem todos têm o acesso, e muito menos a percepção crítica para o uso deste recurso tão valioso. E o que temos a ver com isso? – tudo! Nós podemos mudar o mundo. Com nossas pequenas ações. Orientando... dialogando. Como digo: chique é trocar informação. É preciso socializar sempre!
Vamos socializar,
porque chique é trocar informação!
Att. Lú Silva
Mas os números que citaste aqui, Lucinéia, são muito antigos: em termos de web, falar em dez anos atrás é muito tempo. Há pesquisas bem mais actuais. No planeta, a taxa mais recente é de 26,6% de acesso, e na América Latina a taxa mais alta é a do São Cristóvão e Nevis, pequenas ilhas do Caribe, com 87,2%. No Brasil é de 36,2% ainda. A taxa dos Estados Unidos (que não é a maior de todas hoje em dia) é de 76,3%. Há países, como a Groenlândia, a Islândia e a Noruega, onde mais de 90% das pessoas acessa a Internet. Em outros, chega a ser menos de 1% (Bangladesh, Camboja, Timor-Leste, Mianmar, Burundi, Serra Leoa etc). Na Coréia do Norte, nem Internet existe.
ResponderExcluirTanto o Ibope eRatings como o Nielsen/InternetRatings são fontes boas, seguras, parabéns por citá-las, porém são muito antigas estas estatísticas. De lá pra cá, muita coisa evoluiu. Tem um sítio que eu sempre frequento, e ele actualiza sempre. Os últimos levantamentos são do final do ano passado, e incluem todos os países do mundo, é só clicar na opção desejada (continente ou país) e aparecem os dados sobre população total, população com acesso à web, percentagem etc. Espero que seja útil -> http://www.internetworldstats.com/
Outra coisa que pode ser interessante, as línguas na rede mundial de computadores.
No mundo todo, as línguas mais presentes na Internet são: cerca de 45% das páginas da Internet estão em inglês; 5,9% em alemão; 4,4% em francês; 3,8% em espanhol; 2,7% em italiano; 1,4% em português; 0,8% em russo; 0,5% em árabe, e podemos citar outras línguas, como por exemplo o romeno (0,3%) ou o catalão (0,15%). Os dados são de 2007, e podem ser acessados aqui -> http://dtil.unilat.org/LI/2007/ro/resultados_ro.htm
PS.: dados em inglês (para acesso à web) e romeno(para os idiomas), não consegui achar nada actual em português ou espanhol, infelizmente, mas espero que tenha ajudado. Dá uma conferida que sei que vais gostar!
ResponderExcluirVou ver sim Ricardo.
ResponderExcluirBoas suas dicas!
Mininu nem me liguei a questão das datas, de fato, muito importantes sim. Em um ano muita coisa muda, imagina em 10!!! rs
Postei sobre isso pq realmente me incomoda, pensar que a web não é para todos e existe a ideologia inversa, de que a informação é para todos. Me empolguei com o tema e nem me ative ao período. Para mim aqui o mais importante era levantar a discussão sobre o uso da informação no meio eletronico. Analisar como anda este acesso para geração do saber, onde suas palavras muito contribuiram....
Vc tocou em pontos fundamentais, inclusive a ligua, que realmente acaba sendo um ruido muito forte.
Uma de minhas professoras falou para nós da questão educacional da Islândia. Fiquei encantada!!! E vc confirmou aqui...
valeu demais pelas dicas e sugestões!!!
Abraço forte
Realmente a web anda explodindo a cada dia no Brasil. Hoje com ctz a história é muito diferente mesmo. Quase todo mundo tem um computador com acesso a internete em casa.
ResponderExcluirLú, e aí? Gostou da novidade!
Particularmente não gostei, mas pronto, acabou aqui minha antipatia pelo Cuca. Vestiu o Manto Celeste vira quase ídolo pra mim.
Força Cruzeiro.
Bjão.
Oi Lu, pra mim é como entretenimento sim, mas não deixo de usá-la para outros fins, mas se eu trabalhasse com ela, profissionalmente, não ia querer chegar perto de um micro tão cedo, logo, aqui não.
ResponderExcluirBeijos, saudades, Mauro
números impressionantes ainda mais levando em conta que o programa de inclusão digital não atinge muitos lugarea ainda
ResponderExcluirbeijo